sábado, 3 de maio de 2008

Resposta ao leitor

Ainda em relação à psicologia das sobrancelhas, um leitor perguntava-me:


Como utilizar esta metodologia em indivíduos que, sofrendo de tricotilomania, arrancam as suas próprias sobrancelhas?


Caro leitor,

É uma pertinente pergunta, a que me coloca.

De uma maneira geral, a tricotilomania é definida como patologia e, portanto, escapa às teorias cognitivistas das sobrancelhas, sendo que é um desvio à norma social.
Intrinsecamente ligada ao consumo de batido de morango e à condução de carros de alta velocidade em simultâneo, a tricotilomania pode também, em raras excepções, estar relacionada com o consumo continuado de leitão.

Respondendo à sua questão de forma objectiva, a metodologia que referi não pode ser usada em indivíduos tricotilomaníacos.
Contudo, pesquisas recentes da Universidade de Strains têm investigado a falta de sobrancelhas em correlação com a despersonalização, a apatia e o desinteresse social.

Embora não esteja ainda comprovado, pensa-se que a ausência de sobrancelhas possa estar relacionada com o distanciamento do eu em relação a si mesmo, com a ausência de emoções e com um tipo agudo de misantropia melancólica.

2 comentários:

Anónimo disse...

pois...lembrei-me dum amigo que tinha essa mania, embora não a considerasse patologia...
eu sempre lhe disse "tu vê lá isso, qualquer dia vais ter problemas", e teve...
por isso pergunto:
como curar essa doença?

doutora teresa disse...

Caro leitor,

Não é a minha especialidade. Aconselho-o a contactar um colega que trabalhe na área da psicologia capilar.